segunda-feira, 30 de junho de 2008

PESQUISA

Uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado da Saúde durante a última Parada do Orgulho GLBT em São Paulo mostra que 59% dos adolescentes gays não procuram assistência médica em postos de saúde, clínicas ou hospitais. De acordo com a Secretaria, que ouviu 576 jovens menores de 20 anos, um dos principais motivos é o medo do preconceito e da discriminação. O levantamento mostra ainda que maioria dos que buscam assistência geralmente procuram os hospitais, normalmente para casos urgentes, e não realizam acompanhamento regular.
Na pesquisa, 82% dos entrevistados disseram que gostariam de ser atendidos nos serviços de saúde sem preconceitos e com respeito, e avaliaram os serviços de saúde como inadequados e excludentes.
Os adolescentes gays se sentem retraídos e resistem a buscar acompanhamento médico e psicológico em unidades de saúde. A rede de saúde precisa acolher esses adolescentes, e não inibi-los, pois a vulnerabilidade pode fazer com que o jovem adote comportamentos de risco afirma a coordenadora de Saúde do Adolescente da Secretaria, Albertina Duarte Takiuti.
De acordo com a Secretaria de Saúde, um programa específico para atendimento de adolescentes GLBT em todo o estado está sendo desenvolvido. O objetivo é estruturar toda a rede pública de saúde para lidar com esses jovens, sem quaisquer preconceitos, focando a prevenção de doenças e promoção de saúde.

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